"Doenças
reprodutivas no peri-parto"
Por Thúlio Carvalho Côrtes, Graduando do 6° período
Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC
Curso de Medicina Veterinária, UNIPAC
A vaca passa por
diversas alterações metabólicas e hormonais durante o peri-parto, período que
compreende o ultimo mês de gestação e o primeiro mês após o parto. A queda no
consumo de energia, minerais, vitaminas, o balanço energético negativo, com
decorrência a mobilização de proteínas e gorduras corporais, as alterações
drásticas dos níveis de estrógeno e progesterona e o aumento dos níveis de
cortisol são fatores que contribuem para depressão imunológica nesse período.
Dentre as doenças mais
importantes esta a febre do leite, onde nos primeiros dias de lactação,
geralmente nas primeiras 72 horas após o parto há uma mobilização de Ca do
sangue para produção de colostro e leite, gerando uma hipocalcemia no animal, no
qual ele passa a apresentar instabilidade ao caminhar, espasmos musculares e
dificuldade ao levantar – se.
Outras doenças bastante
comuns são as infecções uterinas (metrites, endometrites clínicas e
subclínicas), que tem sua prevalência aumentada quando associadas à retenção de
placenta e a secreção vaginal purulenta (SVP), quem nem sempre tem associação
com infecções uterinas. A metrite e a
endometrite normalmente tem relação com a Escherichia
coli na primeira semana após o parto e a SVP com o Streptococcus pyogenes que persiste além de duas a três semanas
após o parto.
A acidose ruminal,
principalmente quando se trata da versão subaguda (sem apresentação de sinais
clínicos), causa enormes prejuízos na pecuária leiteira, com a queda na
ingestão de alimentos e diminuição da produção de leite.
Por isso deve-se levar
em consideração a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento de forma
mais rápida e o controle de dados da propriedade para detecção dos pontos
críticos para que possam ser solucionados de forma rápida e eficaz.
