Na tarde do dia 24/11/2018
ocorreu uma aula prática para a turmas do 8º período noturno de Medicina
Veterinária, coordenada pela professora Paula Batista de Alvarenga. Ao chegarem
ao Haras os alunos foram recepcionados pelo proprietário e Médico Veterinário
responsável Rodrigo, que lhes apresentou os serviços oferecidos pelo haras, os
quais envolvem a hospedagem de animais, doma, treinamento para as diversas
modalidades esportivas que acontecem na região, aulas de equitação, cursos e
central reprodutiva.
Feito isso, acompanhou os alunos por todos os setores da
propriedade: apresentando-lhes as instalações, os animais alojados, o manejo
dispensado à cada categoria animal (garanhão, doadoras de embriões, receptoras
de embriões e potros), o manejo nutricional, bem como a sala de armazenamento
de ração. O proprietário relatou que após introdução de um alimento completo
disponível no mercado, o qual contém volumoso e concentrado já misturados e
extrusado que substitui totalmente a dieta convencional utilizada para equinos,
observou redução da incidência de cólicas. Além disso houve melhora no manejo
geral da propriedade, uma vez que a área dispensada para o armazenamento de
alimentos reduziu consideravelmente. Segundo o proprietário, até o aspecto das
fezes dos animais apresentou melhora significativa, o que permite tempo maior
de uso da cama, reduzindo custos com a manutenção da cama e facilitando o manejo
de limpeza das baias. Como manejo reprodutivo, são utilizadas a inseminação
artificial e a transferência de embriões. Segundo o proprietário, por estação
de monta, são produzidos cerca de cinco embriões dos animais do próprio haras e
outros cinco de clientes que alojam seus animais no haras. Os alunos
acompanharam o manejo de avaliação do trato reprodutivo de duas éguas por
ultrassonografia, em que o Médico Veterinário lhes apresentou imagens da
condição uterina e ovariana da égua. Neste sentido, os alunos puderam fazer o
reconhecimento de estruturas via imagens. Quanto às instalações, os alunos
tiveram a oportunidade de visualizar dois tipos de baias, uma em que os animais
ficam isolados e mantêm contato visual com outros animais somente quando
projetam a cabeça para a parte externa, e outra, totalmente aberta, separada
por madeira e eletricidade, na qual os animais mantêm contato visual e
eventualmente, contato físico uns com os outros. Esta observação foi
fundamental para despertar no grupo uma avaliação crítica das vantagens e
desvantagens de cada uma das baias. Agradecemos ao Paulo Garcia Junior por
receber os alunos da UNIPAC Uberlândia e apresentar a sua propriedade com tanto
carinho e atenção.