"Mercado de trabalho e o recém formado"
No começo desse semestre, em todas as turmas em que ministro aulas (terceiro, quarto, sexto e nono períodos), iniciei meu discurso preliminar com a apresentação da nossa conduta de trabalho e também sobre as diferentes formas de avaliação do aprendizado. Entre as atividades, realizaremos trabalhos em grupo que serão formados por seis alunos. No dia da avaliação, será sorteado um aluno do grupo, que terá de responder à arguição do professor (eu). Esse sorteado, terá a responsabilidade sobre toda a nota do grupo. A justificativa para isso, baseia-se no fato de que se o aluno não é capaz de cuidar da equipe, dividindo funções e obrigações, ele estará incompleto no momento que se formar, e então entrar na disputa por uma vaga de emprego no mercado de trabalho. No dia 14/08/2012, o Jornal Nacional apresentou uma reportagem, falando exatamente sobre esse assunto, seguem abaixo alguns trechos dessa reportagem...
"Estamos caminhando bem na quantidade e muito mal na qualidade. É estarrecedor o resultado do indicador de alfabetismo funcional, que mede a capacidade das pessoas de ler, entender o que leem e de fazer as operações básicas de matemática. Dos alunos que concluem o Ensino Superior, 38% não são plenamente alfabetizados. Entre os que concluem o Ensino Médio, esse número sobe para 65%." (...) "Para preencher 11 vagas de engenheiro de uma fábrica de cimento, três mil pessoas se mostraram interessadas no início. Os recrutadores querem saber primeiro, de uma turma de finalistas, se o candidato tem um bom raciocínio lógico, se consegue trabalhar em grupo. O que faltar de conhecimento específico, que a faculdade não deu, a empresa complementa." (...) " Sabendo que precisa investir na formação do novo funcionário, um banco dá preferência para pessoas pró-ativas, aquelas dedicadas, com iniciativa e capacidade de superar dificuldades." [Leia mais aqui]
Post: Prof Álvaro Ferreira Júnior, Médico Veterinário